Na revisão com o neuro de Porto Alegre, ele disse que o Artur deve manter uma dose alta dos remédios, acompanhando o peso, que não devemos esperar as convulsões se manifestarem para aumentar a dose, pois tratam-se de crises de difícil controle, apesar de focais. Segundo ele, até os seis anos, o cérebro é muito suscetível às convulsões, não dá pra arriscar perder o controle. Passada essa fase, até é possível pensar em manter a medicação em doses mais baixas, se as crises estiverem controladas. Só por esta explicação, a consulta já foi útil.
Pediu para termos atenção especial com o Artur durante o inverno, já que as infecções respiratórias, típicas do inverno caxiense, podem favorecer a volta das crises. Já vi que teremos alguns meses de reclusão pela frente... Também desaconselhou a hidroterapia nesse período. Para substituir, estamos pensando na equoterapia. Já estou em busca de mais informações.
Nasceu em 10/06/2010, com 35 semanas. Pós-parto, teve complicações decorrentes de pneumonia congênita e da prematuridade. Ficou com lesões cerebrais (leucomalácia periventricular) e desenvolveu síndrome de west (hipsaritmia), o que prejudica seu desenvolvimento. Mas Artur está vivo e feliz! O nome de guerreiro não é por acaso. Diariamente, ele vence suas batalhas. Com muito trabalho, fé e AMOR, estamos superando os desafios. Com nosso pequeno guerreiro, estamos lutando e já estamos vencendo!
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